No embalo de uma economia mais animada, dois grandes estados brasileiros puxaram a fila do reajuste salarial no meio do ano. A partir de 1º de julho, entram em vigor novos pisos regionais que ultrapassam o mínimo federal—um belo alento em tempos de inflação teimosa.
São Paulo: novo salto no piso estadual
A partir de 1º de julho, o salário mínimo estadual de São Paulo sobe de R$ 1.640 para R$ 1.804 — um aumento de 10%, muito acima da inflação acumulada de 4,5% no último ano, garantindo um ganho real perto de 5%.
A medida favorece cerca de 70 a 80 categorias sem pisos definidos por acordos coletivos, como cuidadores, motoboys, auxiliares de limpeza, operadores de máquinas e mais.
Também há um reajuste de 5% para aproximadamente 925 mil servidores públicos — ativos, aposentados e pensionistas — mais um abono extra para que ninguém receba abaixo do novo piso.
Rio Grande do Sul: piso escalonado com 8% de aumento
Enquanto isso, o Rio Grande do Sul aprovou um aumento de 8% em seu piso regional, dividido em cinco faixas salariais, com valores que variam de R$ 1.789,04 (empregados domésticos, motoboys, entre outros) até R$ 2.267,21 (técnicos de nível médio). Esse reajuste também supera a inflação gaúcha, de 4,77%.
Por que tudo isso importa?
- 💪 Ganhos reais: os aumentos superam a inflação, devolvendo poder de compra aos assalariados.
- 📄 Proteção legal: pisos regionais prevalecem sobre o federal quando não há convenção coletiva ou lei específica.
- 🧾 Atualização obrigatória: empresas e órgãos estaduais precisarão adequar sistemas de pagamento, folhas de pagamento e contratos — sob pena de sofrer sanções trabalhistas.
SP: piso sobe para R$ 1.804 (10% de aumento), com ganho real e impacto para categorias sem piso definido + reajuste de 5% e abono para servidores.
RS: piso regional sobe 8%, distribuído entre cinco faixas que vão de R$ 1.789,04 a R$ 2.267,21.
Ambos os estados registram ganhos reais acima da inflação, o que pode aliviar a vida do trabalhador e reforçar o consumo.
A partir de 1º de julho de 2025, São Paulo e Rio Grande do Sul implementam aumentos significativos em seus pisos salariais, superando a inflação e beneficiando milhões de trabalhadores — tanto no setor privado quanto no público, com ajustes que vão além do mínimo nacional.